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Devil May Cry

11:25 PM

Vergill: Escutava as besteiras que o irmão falava.. Havia se informado quanto a Dante e aquela maneira foda-se o mundo de ser.. E sinceramente achava aquilo um desperdício de células neurais.. Se não queria dizer nada que ficasse calado.. Mas enfim..Era a natureza sádica de seu irmão e Vergill antes de ser consumido pela macula infernal se perguntou algumas vezes o que teria acontecido se fosse Dante a ostentar seu lugar.. Provavelmente o inferno teria um demônio ainda mais cruel que Vergill.. Deixou que os finos lábios desenhassem um novo sorriso e percebeu a inquietação de Trish, o que provavelmente não seria bom para a mulher.. Deixou que as tiras fossem levadas até o sofá.. Não desviou os olhos para ver como a serva sentava.. Não respondeu á piadinha do irmão.. Apenas deixou que os olhos azuis recaíssem sobre o dele mais uma vez antes de virar-se- Eu o contactarei, Dante.. Por hora.. Pode levar isto que acaba de trocar por seus serviços..- E virava-se afastando-se do irmão.. Teria que rever seu tabuleiro e Trish podia sentir as tiras que já a puxavam mais uma vez, retirando-a do sofá..s em se importar se ela cairia ou não.. Apenas seguia adentrando pelo corredor.. Não confiava em quase ninguém.. Muito menos em seu irmão,. Aliado à aquela estúpida mulher ruiva


Dante: Observava o irmão falar.. E a mulher que ele levava consigo ir deitar ao sofá.. Embora seus olhos insistissem em querer visualizá-la, ainda mais deitada naquele sofá.. Seu senso de sobrevivência lhe dizia para manter os olhos em Vergill e assim ele fazia.. Escutando o irmão parabeniza-lo por ter trocado trabalho árduo por uma louca que resolvia fugir do inferno quase sempre.. Sorriu
- Sabe que nunca fui bom naqueles programas que se fica numa cabine com fones no ouvido e se pergunta "troca este carro esporte por esta coleção velha de tampinhas enferrujadas?” Eu sempre troco coisa boa por merda.. É fato.. - deu de ombros e embora a assinatura demoníaca lhe queimasse a pele ele não levava a mão atrás.. Viu o irmão se retirar da sala levando consigo a mulher e só então, quando Vergill lhe dava as costas ele deixava os olhos acinzentados pousarem sobre os da mulher.. Dante estava começando a ser tomado por uma idéia estúpida e estapafúrdia.. Queria a mulher que o irmão ostentava como premio mais brilhante e cogitado de seu feudo.. E a seguiu com os olhos até que ela desaparecesse do salão seguindo Vergill e a pouca liberdade de meio metro que ele lhe dava.. Virava-se para Lucia finalmente ao se ver sozinho com ela..
- Muito bem.. Muito bem.. - levava o indicador aos lábios
- O que vou fazer com você agora? - suspirou profundamente antes de começar a caminhar para fora dali..
- Eu nunca ganhei rifa.. Nunca ganhei na loteria.. Só me fodo mesmo..- sorria de canto enquanto alcançava a paisagem árida que se tornava lá fora, onde as casas dos empregados de Vergill pareciam mudar de forma.. Adquirindo uma aparência abandonada e torpe
- Vamos sair daqui,.. Este cheiro vai acabar me matando..- porque o cheiro daquele lugar tinha que lhe lembrar tanto Mundus?

Trish: Mantinha-se ao sofá, talvez toda aquela situação a tivesse magoado, mas quem se importava? Vergill, ela só percebeu que ele voltava a sua atenção a ela, quando puxou firme as tiras contra seu pescoço, e a fez cair do sofá, de joelhos ao chão, gemeu de dor, e enquanto ele a arrastava quase não teve tempo de se erguer, teve de andar engatinhada ao chão, de modo rápido, e depois finalmente conseguiu se erguer seguindo Vergill, até o corredor, antes de passar pelo mesmo, virou a face e encarou Dante por cima de seus ombros, gostava de olhá-lo, talvez pudesse enxergar algo bom nele, algo que nunca pudera antes ver ali, era quase uma descoberta para ela, não queria perder aquela visão, e Vergill do jeito que a puxara, certamente não estava feliz com ela, virou o rosto para frente novamente, e seguiu Vergill, andando a passos mais rápidos até alcançá-lo, ficou atrás dele e logo sussurrou, a voz quase chorosa
- Vergill, está bravo comigo?...- suspirou fundo, e os olhos começavam a lacrimejar, pelo modo como ele a tratava

Lucia: Pode ouvir as ultimas palavras de Vergill, e depois ele ir embora, arrastando Trish consigo, sem ter a delicadeza de esperar ela se erguer, a fazendo andar de quatro pelo sala, apenas para humilhá-la mais, como sempre gostava de fazer com seus escravos, suspirou fundo, e observou Trish fitar a Dante e ele a esta, e virou-se para Dante sussurrando
- Dante, se quer realmente sobreviver é melhor tirar os olhos daquela mulher, ela é um troféu não um ser humano, não cogite sequer chegar perto do troféu de Vergill ok?...- suspirou fundo enquanto buscou se refazer, apanhando o chale do chão e levando-o contra os ombros, ouvia as palavras de Dante e sussurrou
- Oras, nunca uma escrava pode dizer a seu Senhor o que fazer, mas acho que posso tomar sua liberdade, o que acho que precisamos agora é de um banho, um lugar confortável, e pensar no que faremos agora, porque acho que a situação complicou ainda mais, Vergill está tramando algo pra você, e pelo jeito ele não gostou do jeito que Trish te olhou, deve estar com raiva, você precisa tomar cuidado agora Dante, ele o mataria se soubesse que cobiça qualquer coisa que pertence a ele, então não....- segurou firme o rosto de Dante o virando a ela
- Não olhe mais aquela escrava..Ok?

Vergill: Alcançava o corredor,.. Havia percebido o olhar de Trish.. E mesmo sentido o olhar do irmão sobre a mulher.. Havia sentido tb a inquietação dela.. E aquilo o irritava profundamente.. Já não bastava insinuar que Dante cuidaria melhor de seus animais.. Não se importou que ela engatinhava pelo longo corredor.. Manteve os passos que o levavam adiante e sentiu que ela se erguia pela posição das tiras de couro em suas mãos.. E escutou a voz que vinha chorosa atrás de si.. os olhos semicerravam-se levemente quando ela lhe fazia aquela pergunta.. As vezes aquela ingenuidade de Trish o aborrecia completamente.. E ele virava-se bruscamente jogando o corpo dela contra as paredes, Trish pode sentir a mão que lhe tomava o pescoço e a erguia do chão.. O corpo de Vergill aproximava-se do dela, mantendo-a em sustentação os olhos tornavam-se novamente brancos e ele sussurrava num constante sibilar
- Eu vi a forma como olhou meu irmão, Trish.. Durante estes anos que está em minha companhia não percebeu ainda que não tolero ter atenções divididas? Foi insolente Trish... Insolente e estúpida.. Como aquela vagabunda que acabo de dar aos caprichos de meu irmão.. E vai pagar por esta insolência.. Vou ensinar a você que me deve obediência e atenção plena.. Nem que para isto eu tenha que cegar os seus olhos..- ele a soltava e voltava a puxá-la pelas tiras.. Adentrando por uma das portas que surgiam a sua frente

Dante: A escutava e não precisaria ser burro para entender que a mulher pertencia a Vergill.. Viu o modo como ele a levava como se fosse realmente um animal qualquer e pensou em talvez tomar as amarras que a prendiam.. Mas não o fez.. Seu irmão ainda era prioridade para ele.. Escutou Lucia lhe alertar quanto a normas de sobrevivências by Vergill.. "Não mexa no que é meu”
- Nossa.. Estou pasmo com sua percepção...- murmurava ao sentir as pesadas botas alcançarem o chão árido.. E caminhar para a mesma clareira de onde tinham vindo, onde as arvores secas formavam um pentagrama invertido se fosse traçada uma linha imaginária.. E então sentiu a mão da mulher segurar seu rosto.. De modo firme, virando para ela, escutou o que ela lhe dizia
- Parece que temos um serio problema de adestramento aqui...- falava de modo malicioso
- Me deixa tentar te explicar.. MIM DONO..- batia no próprio peito-
- VOCÊ ESCRAVA..- encostava o polegar no colo da mulher enquanto mantinha o sorriso debochado no rosto
- Eu decido o que eu quero fazer da minha vida.. - retirou a mão da mulher de seu rosto e manteve-se segurando-a, puxando para próximo de si.. Dante também conseguia mover-se entre os mundos.,. O sangue de demônio que corria em suas veias lhe permitia isto.. Fechava os olhos e a sensação de estar sendo empurrado para fora do inferno, rompendo barreiras de ar se fazia sentir aos dois até abrir novamente os olhos no meio do central Park* Mas a idéia de um banho é agradável.. - a soltou, começando a caminhar para a saída onde estava estacionada a moto
- Me conte sobre o brinde que ganhei... O que faz.. O que sabe fazer.. O que diabos é você...- mantinha os olhos azuis presos ao caminho que levava até a moto

Trish: O seguia quando o viu virar-se bruscamente, os olhos cerrados que trucidavam sua alma por dentro, recuou para trás assustada, e ia correr mas a tira logo a puxou de volta, sentiu o corpo ser jogado contra a parede e gemeu de dor, o corpo ia logo cair ao chão, mas ele apanhou-a antes, erguendo-a pelo pescoço, gemeu alto, sacudindo o corpo, os pés mechiam-se muito, e ela levava as mãos aos cotovelos de Vergill, tentando se soltar, enquanto os olhos lacrimejavam, e ele aproximava-se, os olhos brancos focados aos dela, ouvia o que ele falava sobre ela ter olhado seu irmão, e sacudiu a cabeça em negativo
- Eu não olhei Vergill....- Escutou ele compara-la a Lucia, e depois a soltar bruscamente, e o logo o corpo tombou ao chão, levava as mãos ao pescoço, marcados agora pelas mãos de Vergill que só pioraram as queimaduras pela pressão, e chorava baixo, quando ele disse que nem que tivesse que cega-la, sentiu o novo puxão, que fez o corpo bater contra o chão, e tratou de se erguer, seguindo-o aos tropeços, pela porta sussurrou
- Não Vergill..Eu não fiz nada, isto não tem sentido, eu nem sequer o olhei...para por favor...

Lucia: Mantinha as mãos a face dele, e logo o escutou dizer, que ela quem era a escrava após tocar seu colo com o polegar, suspirou fundo, e cerrou os olhos, sentiu as mãos serem afastadas do rosto dele, e depois ele segura-la, o que diabos ele ia fazer com ela?...Mas já estavam a clareira, sentiu o ar bruscamente, joga-la contra o outro mundo, e depois abriu lentamente os olhos o encarando, então ele também sabia fazer aquilo, Dante era enfim uma caixinha de surpresa, ele não respondeu nada sobre Trish, estava escondendo o jogo, depois passou a caminhar ao lado dele, após ouvir suas perguntas, sussurrou
- Sou uma demonia....falida...- mordeu o lábio inferior com pesar na ultima frase, avistando a moto
- Seu irmão me tomou tudo e me transformou em uma escrava, apenas para denotar que era mais poderoso que eu, quando eu quis medir forças com ele..

Vergill: Não se importava com os clamores de piedade que vinham dos doces lábios de Trish.. não queria saber.. importava apenas o que ele viu .. e não era por ciúmes.. de forma alguma.. o demônio não sentia ciúmes daquela mulher.. e sim um sentimento de Posse.. Trish pertencia a ele.. assim como aquele feudo e ele não permitiria que nada absolutamente nada se colocasse em seu caminho, mesmo que fosse seu prestimoso irmão, e apenas o fato dele estar agora aliado a Lucia já denotava que não deveria confiar em Dante.. não escutou os pedidos chorosos para que parasse e adentrou ao quarto escuro.. puxando com força a coleira da mulher que vinha atrás de si
- Cale-se.. eu não dei ordens para que implorasse por coisa alguma.. está se portando como uma vadia Trish.. não como a bonequinha que gosto..- e as luzes se faziam acender.. Trish poderia ver a barra de madeira ao alto pendurada em duas pilastras.. e duas pequenas correntes que pendiam da barra.. com dois pequenos ganchos de dente serrilhados em sua extremidade e ele puxou Trish até embaixo da barra
- Quando vai entender que é a minha vontade, mulher estúpida? - ele falava num quase sussurrar sibilante, enquanto oi corpo aproximava-se dela e a mão de Vergill lhe tocava o queixo
- Quando vai entender que sou soberano para toda e qualquer razão que tenha? *ela podia sentir os dedos que acariciavam o rosto.. os lábios que tocavam os dela sem beijar.. e os dedos que desciam pelo colo
- Que você não é nada.. Trish.. nada.. a não ser um objeto meu que prezo muito.. mas é um objeto.. e objetos.. - a mão tocava o corpete e ele rompia de vez o tecido exibindo os seios da mulher sem se preocupar com a situação que a colocava.
- Podem ser trocados a meu bel prazer.. - ele puxava as correntes de cima da barra e pegava os prendedores, colocando-os nos mamilos de Trish.. os dentes serrilhados dos prendedores, penetravam a carne, perfurando as aureolas.. e ele levava a mão a pequena manivela que tinha ao lado.. girando-a.. deixando Trish sentir a dor de ter o corpo içado ao ar pelos seios.. e ele caminhava até uma pequena mesa, deixando a mão tocar os objetos que existiam ali.. os dedos alvos buscavam um chicote com metais nas pontas... e ele sacudia os fitilhos de couro trançados ao ar.. antes de caminhar até Trish novamente.. deixando os dedos deslizarem pelas costas nuas
- Vai aprender... e nunca mais repetir... - ele desferia o primeiro golpe e Trish poderia sentir o metal cortando a pele, fincando-se na carne, arrancando sangue da mulher

Dante: Seguia o caminhar.. sabia que ela não esperava que ele conseguisse mover-se entre os mundos.. mas ele conhecia todas as entradas que levavam ao inferno.. bom.. quase todas.. mas as que sabia lhe bastavam.. a única coisa que ele não sabia era em que lugar do inferno estava Mundus Sandiego.. mas tudo bem.. agora teria que se comportar ao menos em relação a isso.. os olhos azuis fitaram a moto negra estacionada logo a sua frente e escutou a mulher dizer que era um demônio.. falido
- Medir forças com o Vergill? Então alem de falida você é burra.. - riu de leve enquanto montava na moto e estendeu a mão para ela para ajudá-la a subir
- Sobe.. vamos pra casa.. eu preciso de um banho.. e socar o saco de areia.. depois eu preciso mandar de volta mais uns 20 filhos da puta só pra desestressar.. - riu novamente com deboche
- Eu.. dono de um demônio... bom.. - ele deu de ombros enquanto esperava que ela subisse para arrancar dali
- E sendo eu seu novo dono.. posso lhe devolver o que lhe foi tirado, correto? - o ronco do motor da moto se fazia escutar por toda a avenida enquanto ele cortava os carros e desconhecia a necessidade das cores do semáforo
- Vamos ver como se comporta.. eu posso te dar um kit demônio no natal.. - piscava de leve quando virou o rosto para trás, a fim de ver o rosto da mulher.. e a maldita Trish não saia de sua mente
- Sabe cozinhar?

Trish: Entrou ao quarto de modo brusco, quase a tropeçar, apoiou a mão a uma móvel, segurando-se assim, e logo sentiu novo puxão, caminhando até Vergill, e ouvindo o cale-se dele, nada mais disse, apenas deixou os olhos esmeralda serem apagados pelo breu, que logo foi sanado, pelo acender das luzes, os olhos de Trish foram tristes e temerosos até a barra de madeira e os ganchos que dela pendiam, suspirou fundo, e voltou os olhos que lacrimejavam a Vergill, sussurrando
- Me perdoe, não vou mais me portar assim, como a uma vadia...- olhou os ganchos de dentes serrilhados, e sussurrou
- Não precisa disto Meu Senhor, nunca mais vou olhar a ninguém em sua presença e tão pouco sem ela...- nada adiantava ela sentiu mais um puxão, e ficou abaixo da barra, voltou os olhos aos dele, ouvindo a forma rude com que se dirigia a ela, depois o aproximar, assim que sentiu a mão ao queixo, virou lentamente o rosto e buscou dar-lhe um beijo a mão, logo em seguida, entreabriu os lábios para receber os dele que não a beijou, e então vinha a mão que descia pelo seu corpo, a tocar seu colo, seu corpete, e ele lhe jogar na cara que ela não passava de um objeto, após ter o corpete arrancado, e os seios de aureolas rosadas, e de tamanho médio expostos, gemeu de dor por aquela situação, e sussurrou a voz ainda chorosa
- Então...não me ama Vergill?...- Onde diabos havia escutado aquilo? Certamente Lucia havia povoado a cabeça de Trish com ideologias que Vergill jamais a tinha ensinado ou sequer feito questão que ela conhecesse, muito menos qualquer outro sentimento que não fosse submissão, a resposta foi a dor alucinante de ter os prendedores postos contra os mamilos e após romper a pele dos mesmos o prender destes aos ganchos, o sangue que escorria, a resposta foi os próprios gritos de dor...e logo a crueldade de Vergill que beirava a insanidade e o ergueu do corpo pelos mamilos, fechou os olhos com força e gritou, gritou de dor, os gritos podiam atravessar fronteiras, barreiras, a dor dela podia atravessar mundos, e ela sentia que a qualquer momento a pele iria rasgar, e o corpo pender ao chão, arrancando-lhe os mamilos, e não bastava isto, Vergill apanhava o chicote de metais as pontas, e ela ouvia o barulho dos metais a girar no ar, e depois do deslizar suave dos dedos de Vergill as suas costas, a dor do metal contra ela cortando sua pele, gritou mais alto ainda, enquanto o corpo era balançado ao ar, e os prendedores castigavam mais seus mamilos, ela tinha que aprender, mas o q? Gritou em meio ao choro
- Pare Vergill, eu imploro..pare...

Vergill: Nunca se importou com gritos de dor, ou moraria em outro lugar que não fosse o inferno.. nunca se importou com lagrimas pois conhecia o reino de Molock como ninguém... não se importava com outra coisa que não manter o seu status ascendente ali dentro.. e ser obedecido.. ele puxava o chicote com força, arrancando pequenos pedaços da carne das costas de Trish.. enquanto ela implorava que ele parasse e a mão de Vergill ia calma até os buracos que se abriram nas costas da mulher, onde a carne exposta poderia ser vista.. onde o sangue escorria em grossos filetes.. e o dedo do demônio tocava o ferimento, que se fechava.. mas a dor continuava.. mesmo que não existisse nenhum indicativo de que fora maculada ali.. e lá vinha a segunda chicotada.. a terceira.. cada vez com mais forças.. enquanto ele mantinha os olhos brancos presos as costas ensangüentadas da mulher.. e então caminhava para a frente.. aproximando o rosto do dela.. puxando o queixo dela para baixo de modo a deixar os lábios muito próximos
- Está temporariamente proibida de me chamar por Vergill.. sou seu amo.. seu único senhor.. e é assim que deve me tratar até que aprenda a se portar como uma escrava deve se portar..- e afastava os lábios dos dela novamente, acariciando o rosto da mulher delicadamente.. para então deixar Trish sentir o forte tapa que lhe marcava o rosto.. e ele se afastar deixando-a ali suja de sangue e presa aos prendedores
- Vai ficar aí.. até aprender.. e quando eu lhe soltar.. a quero doce.. como um cachorrinho Trish.,. quero a bonequinha que sempre foi.. - ele chegava até a porta e virava-se para a barra onde ela estava presa
- Vou retirar as marcas, e deixar apenas uma.. para que se lembre cada vez que a olhar.. de a quem pertence.. - saia batendo a porta atrás de si, devolvendo a Trish apenas a escuridão daquela sala putrefala e imunda.

Lucia: Apenas olhava para Dante, e logo viu ele estender a mão gentilmente a ela, ela sorriu de leve, era tão diferente de Vergill que agora deveria estar fazendo Trish pagar pela troca de olhares, e logo colocou a mão sobre a dele, subindo a moto, deixou novamente os braços envolverem a cintura dele, recostando o corpo ao dele, sussurrou após ouvir suas palavras
- Bem para me dar o que tomaram de volta, somente fazendo Vergill devolver Dante, não é tão fácil assim, ele te deu uma escrava inútil, não meus poderes de demônio junto, compreende?...Mas quem sabe com o tempo você não consiga não?....basta ter poder, este é o jogo..- suspirou fundo e após a pergunta dele sussurrou
- Sei...- deixou os olhos encontrar os dele e murmurou
- Mas você é cômico Dante, o único dono de escrava que pensa em comer comida da escrava ao invés dela própria...- deixou-se sorrir de leve
- Por causa disto, vou cozinhar como nunca antes, como uma boa escrava não sexual e sim domestica não?...- arqueou a sobrancelhas rebatendo o deboche dele

Trish: Sentia novamente o chicote contra as costas, e a carne ser arrancada de seu corpo, enquanto buracos abriam-se a delicada costas, e Vergill aproximava-se sádico, e levava a mão até o ferimento, o fechando, mas a dor? A dor era como se ele ainda existisse, Trish levava ambas as mãos cobrindo a face, chorando de dor, enquanto os gritos histéricos, vinham novamente, após a segunda chicotada, as mãos afastaram-se do rosto, para contorcerem-se desesperadas ao ar, gritava para que ele parasse, e veio a terceira, que abriu-lhe um ferimento tão amplo que até mesmo os ossos dela ficavam expostos, sangue e mais sangue escorria pelas costas de Trish, tingindo a pele bronzeada de um vermelho quase negro, logo ele deu a volta, e os olhos desesperados de Trish alcançaram os dele, ela o fitou em total silencio, engolindo o choro e a dor, sem mais reclamar, com medo de represálias, as mechas douradas caiam pelo rosto encobrindo este em parte, e o rosto já estava inchado pelo choro, corado pela dor, em uma expressão única de dor, e mais dor, de desespero, e ela trazia seu rosto pra baixo, e dizia que ela estava proibida de chamá-lo pelo nome, e que ia ter que aprender a se portar, sentiu os lábios se afastarem e depois veio a caricia ao rosto, seguido pelo forte tapa, que a fez virar a face bruscamente, mantendo-a ali, sem mais move-lo, sem mover mais um músculo, apenas o choro reprimido, que fazia o corpo tremer e o peito arfar, os olhos verdes mantinham-se sobre os dele, e ela apenas consentiu em positivo, após ele dizer que quando ele voltasse a queria doce, e depois se afastava dizendo que somente uma marca iria prevalecer, perguntava-se quais dela, e depois ela a deixou ali, quieta, com a dor, com o desprezo, a humilhação, a escuridão e o cheiro imundo daquele local, e ela sabia que se chorasse, se gritasse, ela a deixaria mais e mais ali, mas não conseguia, entreabriu os lábios em um susto de dor e agonia e deixou-se chorar compulsivamente

Dante: Sorriu largamente quando ela falava daquele tom
- Agora eu sei o que o Vergill quis dizer com péssima escolha.. será que ele aceita devolução? Eu posso trocar.. ainda não usei o produto..- acelerava ainda mais impulsionando a moto pelas avenidas, chegando a embicar o veiculo.. obrigando Lucia a se segurar ainda mais nele
- Sabe qual a diferença entre eu e meu irmão? Ele precisa obrigar as mulheres a dar para ele...- sorriu de leve novamente enquanto dobrava mais uma esquina.. seguindo em direção a orla
- Eu não..- parava a moto diante do prédio
- Acha mesmo que eu vou comer algo que me prepare? você quer sua liberdade.. vai que tenta me sufocar com um caroço de feijão ou algo do gênero.. não.. vamos jantar fora.. eu preciso encontrar o Baalthazar novamente.. tenho umas contas a acertar com aquele maldito coletor.... - ele descia da moto e já seguia em direção ao prédio à beira-mar..

Lucia: O ouvia falar sobre devolvê-la, e apertava mais firme as mãos a cintura dele, como a dar-lhe um "safanão", ficou ouvindo-o em total silencio, depois bradou totalmente incrédula
- Eu cozinho muito bem e não sou louca de matá-lo, Vergill viria atrás de mim, e não sobraria nada para contar história, eu agora tenho que trata-lo muito bem, para você somente me elogiar a ele, pois se eu fizer besteira, ele vem até aqui e acaba comigo de uma vez por todas, obviamente lentamente, como ele gosta, e deve estar fazendo agora com Trish...- parecia encher-se de pensamentos, e obviamente também queria provocar Dante ele ainda não respondera nada sobre não olhar Trish, e se ele realmente estivesse sentindo algo a mais que gostar de olhá-la como todos ali e obviamente sem poder, ela iria descobrir
- Talvez ele a esteja torturando, ou apenas a estuprando, não sei...ele as vezes varia...- O ouviu falar sobre Vergill obrigar as mulheres a transarem com ele e sussurrou
- Hum...esta eu quero pagar pra ver...- deixou-se rir de leve, estava feliz, embora não totalmente livre longe de Vergill mas ao lado de um homem que começava a aprender a gostar



Arquivos do Inferno



*Esse é um jogo fictí­cio, elaborado para cultura e distração dos players.*