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Devil May Cry

11:25 PM

Vergill: Escutava as besteiras que o irmão falava.. Havia se informado quanto a Dante e aquela maneira foda-se o mundo de ser.. E sinceramente achava aquilo um desperdício de células neurais.. Se não queria dizer nada que ficasse calado.. Mas enfim..Era a natureza sádica de seu irmão e Vergill antes de ser consumido pela macula infernal se perguntou algumas vezes o que teria acontecido se fosse Dante a ostentar seu lugar.. Provavelmente o inferno teria um demônio ainda mais cruel que Vergill.. Deixou que os finos lábios desenhassem um novo sorriso e percebeu a inquietação de Trish, o que provavelmente não seria bom para a mulher.. Deixou que as tiras fossem levadas até o sofá.. Não desviou os olhos para ver como a serva sentava.. Não respondeu á piadinha do irmão.. Apenas deixou que os olhos azuis recaíssem sobre o dele mais uma vez antes de virar-se- Eu o contactarei, Dante.. Por hora.. Pode levar isto que acaba de trocar por seus serviços..- E virava-se afastando-se do irmão.. Teria que rever seu tabuleiro e Trish podia sentir as tiras que já a puxavam mais uma vez, retirando-a do sofá..s em se importar se ela cairia ou não.. Apenas seguia adentrando pelo corredor.. Não confiava em quase ninguém.. Muito menos em seu irmão,. Aliado à aquela estúpida mulher ruiva


Dante: Observava o irmão falar.. E a mulher que ele levava consigo ir deitar ao sofá.. Embora seus olhos insistissem em querer visualizá-la, ainda mais deitada naquele sofá.. Seu senso de sobrevivência lhe dizia para manter os olhos em Vergill e assim ele fazia.. Escutando o irmão parabeniza-lo por ter trocado trabalho árduo por uma louca que resolvia fugir do inferno quase sempre.. Sorriu
- Sabe que nunca fui bom naqueles programas que se fica numa cabine com fones no ouvido e se pergunta "troca este carro esporte por esta coleção velha de tampinhas enferrujadas?” Eu sempre troco coisa boa por merda.. É fato.. - deu de ombros e embora a assinatura demoníaca lhe queimasse a pele ele não levava a mão atrás.. Viu o irmão se retirar da sala levando consigo a mulher e só então, quando Vergill lhe dava as costas ele deixava os olhos acinzentados pousarem sobre os da mulher.. Dante estava começando a ser tomado por uma idéia estúpida e estapafúrdia.. Queria a mulher que o irmão ostentava como premio mais brilhante e cogitado de seu feudo.. E a seguiu com os olhos até que ela desaparecesse do salão seguindo Vergill e a pouca liberdade de meio metro que ele lhe dava.. Virava-se para Lucia finalmente ao se ver sozinho com ela..
- Muito bem.. Muito bem.. - levava o indicador aos lábios
- O que vou fazer com você agora? - suspirou profundamente antes de começar a caminhar para fora dali..
- Eu nunca ganhei rifa.. Nunca ganhei na loteria.. Só me fodo mesmo..- sorria de canto enquanto alcançava a paisagem árida que se tornava lá fora, onde as casas dos empregados de Vergill pareciam mudar de forma.. Adquirindo uma aparência abandonada e torpe
- Vamos sair daqui,.. Este cheiro vai acabar me matando..- porque o cheiro daquele lugar tinha que lhe lembrar tanto Mundus?

Trish: Mantinha-se ao sofá, talvez toda aquela situação a tivesse magoado, mas quem se importava? Vergill, ela só percebeu que ele voltava a sua atenção a ela, quando puxou firme as tiras contra seu pescoço, e a fez cair do sofá, de joelhos ao chão, gemeu de dor, e enquanto ele a arrastava quase não teve tempo de se erguer, teve de andar engatinhada ao chão, de modo rápido, e depois finalmente conseguiu se erguer seguindo Vergill, até o corredor, antes de passar pelo mesmo, virou a face e encarou Dante por cima de seus ombros, gostava de olhá-lo, talvez pudesse enxergar algo bom nele, algo que nunca pudera antes ver ali, era quase uma descoberta para ela, não queria perder aquela visão, e Vergill do jeito que a puxara, certamente não estava feliz com ela, virou o rosto para frente novamente, e seguiu Vergill, andando a passos mais rápidos até alcançá-lo, ficou atrás dele e logo sussurrou, a voz quase chorosa
- Vergill, está bravo comigo?...- suspirou fundo, e os olhos começavam a lacrimejar, pelo modo como ele a tratava

Lucia: Pode ouvir as ultimas palavras de Vergill, e depois ele ir embora, arrastando Trish consigo, sem ter a delicadeza de esperar ela se erguer, a fazendo andar de quatro pelo sala, apenas para humilhá-la mais, como sempre gostava de fazer com seus escravos, suspirou fundo, e observou Trish fitar a Dante e ele a esta, e virou-se para Dante sussurrando
- Dante, se quer realmente sobreviver é melhor tirar os olhos daquela mulher, ela é um troféu não um ser humano, não cogite sequer chegar perto do troféu de Vergill ok?...- suspirou fundo enquanto buscou se refazer, apanhando o chale do chão e levando-o contra os ombros, ouvia as palavras de Dante e sussurrou
- Oras, nunca uma escrava pode dizer a seu Senhor o que fazer, mas acho que posso tomar sua liberdade, o que acho que precisamos agora é de um banho, um lugar confortável, e pensar no que faremos agora, porque acho que a situação complicou ainda mais, Vergill está tramando algo pra você, e pelo jeito ele não gostou do jeito que Trish te olhou, deve estar com raiva, você precisa tomar cuidado agora Dante, ele o mataria se soubesse que cobiça qualquer coisa que pertence a ele, então não....- segurou firme o rosto de Dante o virando a ela
- Não olhe mais aquela escrava..Ok?

Vergill: Alcançava o corredor,.. Havia percebido o olhar de Trish.. E mesmo sentido o olhar do irmão sobre a mulher.. Havia sentido tb a inquietação dela.. E aquilo o irritava profundamente.. Já não bastava insinuar que Dante cuidaria melhor de seus animais.. Não se importou que ela engatinhava pelo longo corredor.. Manteve os passos que o levavam adiante e sentiu que ela se erguia pela posição das tiras de couro em suas mãos.. E escutou a voz que vinha chorosa atrás de si.. os olhos semicerravam-se levemente quando ela lhe fazia aquela pergunta.. As vezes aquela ingenuidade de Trish o aborrecia completamente.. E ele virava-se bruscamente jogando o corpo dela contra as paredes, Trish pode sentir a mão que lhe tomava o pescoço e a erguia do chão.. O corpo de Vergill aproximava-se do dela, mantendo-a em sustentação os olhos tornavam-se novamente brancos e ele sussurrava num constante sibilar
- Eu vi a forma como olhou meu irmão, Trish.. Durante estes anos que está em minha companhia não percebeu ainda que não tolero ter atenções divididas? Foi insolente Trish... Insolente e estúpida.. Como aquela vagabunda que acabo de dar aos caprichos de meu irmão.. E vai pagar por esta insolência.. Vou ensinar a você que me deve obediência e atenção plena.. Nem que para isto eu tenha que cegar os seus olhos..- ele a soltava e voltava a puxá-la pelas tiras.. Adentrando por uma das portas que surgiam a sua frente

Dante: A escutava e não precisaria ser burro para entender que a mulher pertencia a Vergill.. Viu o modo como ele a levava como se fosse realmente um animal qualquer e pensou em talvez tomar as amarras que a prendiam.. Mas não o fez.. Seu irmão ainda era prioridade para ele.. Escutou Lucia lhe alertar quanto a normas de sobrevivências by Vergill.. "Não mexa no que é meu”
- Nossa.. Estou pasmo com sua percepção...- murmurava ao sentir as pesadas botas alcançarem o chão árido.. E caminhar para a mesma clareira de onde tinham vindo, onde as arvores secas formavam um pentagrama invertido se fosse traçada uma linha imaginária.. E então sentiu a mão da mulher segurar seu rosto.. De modo firme, virando para ela, escutou o que ela lhe dizia
- Parece que temos um serio problema de adestramento aqui...- falava de modo malicioso
- Me deixa tentar te explicar.. MIM DONO..- batia no próprio peito-
- VOCÊ ESCRAVA..- encostava o polegar no colo da mulher enquanto mantinha o sorriso debochado no rosto
- Eu decido o que eu quero fazer da minha vida.. - retirou a mão da mulher de seu rosto e manteve-se segurando-a, puxando para próximo de si.. Dante também conseguia mover-se entre os mundos.,. O sangue de demônio que corria em suas veias lhe permitia isto.. Fechava os olhos e a sensação de estar sendo empurrado para fora do inferno, rompendo barreiras de ar se fazia sentir aos dois até abrir novamente os olhos no meio do central Park* Mas a idéia de um banho é agradável.. - a soltou, começando a caminhar para a saída onde estava estacionada a moto
- Me conte sobre o brinde que ganhei... O que faz.. O que sabe fazer.. O que diabos é você...- mantinha os olhos azuis presos ao caminho que levava até a moto

Trish: O seguia quando o viu virar-se bruscamente, os olhos cerrados que trucidavam sua alma por dentro, recuou para trás assustada, e ia correr mas a tira logo a puxou de volta, sentiu o corpo ser jogado contra a parede e gemeu de dor, o corpo ia logo cair ao chão, mas ele apanhou-a antes, erguendo-a pelo pescoço, gemeu alto, sacudindo o corpo, os pés mechiam-se muito, e ela levava as mãos aos cotovelos de Vergill, tentando se soltar, enquanto os olhos lacrimejavam, e ele aproximava-se, os olhos brancos focados aos dela, ouvia o que ele falava sobre ela ter olhado seu irmão, e sacudiu a cabeça em negativo
- Eu não olhei Vergill....- Escutou ele compara-la a Lucia, e depois a soltar bruscamente, e o logo o corpo tombou ao chão, levava as mãos ao pescoço, marcados agora pelas mãos de Vergill que só pioraram as queimaduras pela pressão, e chorava baixo, quando ele disse que nem que tivesse que cega-la, sentiu o novo puxão, que fez o corpo bater contra o chão, e tratou de se erguer, seguindo-o aos tropeços, pela porta sussurrou
- Não Vergill..Eu não fiz nada, isto não tem sentido, eu nem sequer o olhei...para por favor...

Lucia: Mantinha as mãos a face dele, e logo o escutou dizer, que ela quem era a escrava após tocar seu colo com o polegar, suspirou fundo, e cerrou os olhos, sentiu as mãos serem afastadas do rosto dele, e depois ele segura-la, o que diabos ele ia fazer com ela?...Mas já estavam a clareira, sentiu o ar bruscamente, joga-la contra o outro mundo, e depois abriu lentamente os olhos o encarando, então ele também sabia fazer aquilo, Dante era enfim uma caixinha de surpresa, ele não respondeu nada sobre Trish, estava escondendo o jogo, depois passou a caminhar ao lado dele, após ouvir suas perguntas, sussurrou
- Sou uma demonia....falida...- mordeu o lábio inferior com pesar na ultima frase, avistando a moto
- Seu irmão me tomou tudo e me transformou em uma escrava, apenas para denotar que era mais poderoso que eu, quando eu quis medir forças com ele..

Vergill: Não se importava com os clamores de piedade que vinham dos doces lábios de Trish.. não queria saber.. importava apenas o que ele viu .. e não era por ciúmes.. de forma alguma.. o demônio não sentia ciúmes daquela mulher.. e sim um sentimento de Posse.. Trish pertencia a ele.. assim como aquele feudo e ele não permitiria que nada absolutamente nada se colocasse em seu caminho, mesmo que fosse seu prestimoso irmão, e apenas o fato dele estar agora aliado a Lucia já denotava que não deveria confiar em Dante.. não escutou os pedidos chorosos para que parasse e adentrou ao quarto escuro.. puxando com força a coleira da mulher que vinha atrás de si
- Cale-se.. eu não dei ordens para que implorasse por coisa alguma.. está se portando como uma vadia Trish.. não como a bonequinha que gosto..- e as luzes se faziam acender.. Trish poderia ver a barra de madeira ao alto pendurada em duas pilastras.. e duas pequenas correntes que pendiam da barra.. com dois pequenos ganchos de dente serrilhados em sua extremidade e ele puxou Trish até embaixo da barra
- Quando vai entender que é a minha vontade, mulher estúpida? - ele falava num quase sussurrar sibilante, enquanto oi corpo aproximava-se dela e a mão de Vergill lhe tocava o queixo
- Quando vai entender que sou soberano para toda e qualquer razão que tenha? *ela podia sentir os dedos que acariciavam o rosto.. os lábios que tocavam os dela sem beijar.. e os dedos que desciam pelo colo
- Que você não é nada.. Trish.. nada.. a não ser um objeto meu que prezo muito.. mas é um objeto.. e objetos.. - a mão tocava o corpete e ele rompia de vez o tecido exibindo os seios da mulher sem se preocupar com a situação que a colocava.
- Podem ser trocados a meu bel prazer.. - ele puxava as correntes de cima da barra e pegava os prendedores, colocando-os nos mamilos de Trish.. os dentes serrilhados dos prendedores, penetravam a carne, perfurando as aureolas.. e ele levava a mão a pequena manivela que tinha ao lado.. girando-a.. deixando Trish sentir a dor de ter o corpo içado ao ar pelos seios.. e ele caminhava até uma pequena mesa, deixando a mão tocar os objetos que existiam ali.. os dedos alvos buscavam um chicote com metais nas pontas... e ele sacudia os fitilhos de couro trançados ao ar.. antes de caminhar até Trish novamente.. deixando os dedos deslizarem pelas costas nuas
- Vai aprender... e nunca mais repetir... - ele desferia o primeiro golpe e Trish poderia sentir o metal cortando a pele, fincando-se na carne, arrancando sangue da mulher

Dante: Seguia o caminhar.. sabia que ela não esperava que ele conseguisse mover-se entre os mundos.. mas ele conhecia todas as entradas que levavam ao inferno.. bom.. quase todas.. mas as que sabia lhe bastavam.. a única coisa que ele não sabia era em que lugar do inferno estava Mundus Sandiego.. mas tudo bem.. agora teria que se comportar ao menos em relação a isso.. os olhos azuis fitaram a moto negra estacionada logo a sua frente e escutou a mulher dizer que era um demônio.. falido
- Medir forças com o Vergill? Então alem de falida você é burra.. - riu de leve enquanto montava na moto e estendeu a mão para ela para ajudá-la a subir
- Sobe.. vamos pra casa.. eu preciso de um banho.. e socar o saco de areia.. depois eu preciso mandar de volta mais uns 20 filhos da puta só pra desestressar.. - riu novamente com deboche
- Eu.. dono de um demônio... bom.. - ele deu de ombros enquanto esperava que ela subisse para arrancar dali
- E sendo eu seu novo dono.. posso lhe devolver o que lhe foi tirado, correto? - o ronco do motor da moto se fazia escutar por toda a avenida enquanto ele cortava os carros e desconhecia a necessidade das cores do semáforo
- Vamos ver como se comporta.. eu posso te dar um kit demônio no natal.. - piscava de leve quando virou o rosto para trás, a fim de ver o rosto da mulher.. e a maldita Trish não saia de sua mente
- Sabe cozinhar?

Trish: Entrou ao quarto de modo brusco, quase a tropeçar, apoiou a mão a uma móvel, segurando-se assim, e logo sentiu novo puxão, caminhando até Vergill, e ouvindo o cale-se dele, nada mais disse, apenas deixou os olhos esmeralda serem apagados pelo breu, que logo foi sanado, pelo acender das luzes, os olhos de Trish foram tristes e temerosos até a barra de madeira e os ganchos que dela pendiam, suspirou fundo, e voltou os olhos que lacrimejavam a Vergill, sussurrando
- Me perdoe, não vou mais me portar assim, como a uma vadia...- olhou os ganchos de dentes serrilhados, e sussurrou
- Não precisa disto Meu Senhor, nunca mais vou olhar a ninguém em sua presença e tão pouco sem ela...- nada adiantava ela sentiu mais um puxão, e ficou abaixo da barra, voltou os olhos aos dele, ouvindo a forma rude com que se dirigia a ela, depois o aproximar, assim que sentiu a mão ao queixo, virou lentamente o rosto e buscou dar-lhe um beijo a mão, logo em seguida, entreabriu os lábios para receber os dele que não a beijou, e então vinha a mão que descia pelo seu corpo, a tocar seu colo, seu corpete, e ele lhe jogar na cara que ela não passava de um objeto, após ter o corpete arrancado, e os seios de aureolas rosadas, e de tamanho médio expostos, gemeu de dor por aquela situação, e sussurrou a voz ainda chorosa
- Então...não me ama Vergill?...- Onde diabos havia escutado aquilo? Certamente Lucia havia povoado a cabeça de Trish com ideologias que Vergill jamais a tinha ensinado ou sequer feito questão que ela conhecesse, muito menos qualquer outro sentimento que não fosse submissão, a resposta foi a dor alucinante de ter os prendedores postos contra os mamilos e após romper a pele dos mesmos o prender destes aos ganchos, o sangue que escorria, a resposta foi os próprios gritos de dor...e logo a crueldade de Vergill que beirava a insanidade e o ergueu do corpo pelos mamilos, fechou os olhos com força e gritou, gritou de dor, os gritos podiam atravessar fronteiras, barreiras, a dor dela podia atravessar mundos, e ela sentia que a qualquer momento a pele iria rasgar, e o corpo pender ao chão, arrancando-lhe os mamilos, e não bastava isto, Vergill apanhava o chicote de metais as pontas, e ela ouvia o barulho dos metais a girar no ar, e depois do deslizar suave dos dedos de Vergill as suas costas, a dor do metal contra ela cortando sua pele, gritou mais alto ainda, enquanto o corpo era balançado ao ar, e os prendedores castigavam mais seus mamilos, ela tinha que aprender, mas o q? Gritou em meio ao choro
- Pare Vergill, eu imploro..pare...

Vergill: Nunca se importou com gritos de dor, ou moraria em outro lugar que não fosse o inferno.. nunca se importou com lagrimas pois conhecia o reino de Molock como ninguém... não se importava com outra coisa que não manter o seu status ascendente ali dentro.. e ser obedecido.. ele puxava o chicote com força, arrancando pequenos pedaços da carne das costas de Trish.. enquanto ela implorava que ele parasse e a mão de Vergill ia calma até os buracos que se abriram nas costas da mulher, onde a carne exposta poderia ser vista.. onde o sangue escorria em grossos filetes.. e o dedo do demônio tocava o ferimento, que se fechava.. mas a dor continuava.. mesmo que não existisse nenhum indicativo de que fora maculada ali.. e lá vinha a segunda chicotada.. a terceira.. cada vez com mais forças.. enquanto ele mantinha os olhos brancos presos as costas ensangüentadas da mulher.. e então caminhava para a frente.. aproximando o rosto do dela.. puxando o queixo dela para baixo de modo a deixar os lábios muito próximos
- Está temporariamente proibida de me chamar por Vergill.. sou seu amo.. seu único senhor.. e é assim que deve me tratar até que aprenda a se portar como uma escrava deve se portar..- e afastava os lábios dos dela novamente, acariciando o rosto da mulher delicadamente.. para então deixar Trish sentir o forte tapa que lhe marcava o rosto.. e ele se afastar deixando-a ali suja de sangue e presa aos prendedores
- Vai ficar aí.. até aprender.. e quando eu lhe soltar.. a quero doce.. como um cachorrinho Trish.,. quero a bonequinha que sempre foi.. - ele chegava até a porta e virava-se para a barra onde ela estava presa
- Vou retirar as marcas, e deixar apenas uma.. para que se lembre cada vez que a olhar.. de a quem pertence.. - saia batendo a porta atrás de si, devolvendo a Trish apenas a escuridão daquela sala putrefala e imunda.

Lucia: Apenas olhava para Dante, e logo viu ele estender a mão gentilmente a ela, ela sorriu de leve, era tão diferente de Vergill que agora deveria estar fazendo Trish pagar pela troca de olhares, e logo colocou a mão sobre a dele, subindo a moto, deixou novamente os braços envolverem a cintura dele, recostando o corpo ao dele, sussurrou após ouvir suas palavras
- Bem para me dar o que tomaram de volta, somente fazendo Vergill devolver Dante, não é tão fácil assim, ele te deu uma escrava inútil, não meus poderes de demônio junto, compreende?...Mas quem sabe com o tempo você não consiga não?....basta ter poder, este é o jogo..- suspirou fundo e após a pergunta dele sussurrou
- Sei...- deixou os olhos encontrar os dele e murmurou
- Mas você é cômico Dante, o único dono de escrava que pensa em comer comida da escrava ao invés dela própria...- deixou-se sorrir de leve
- Por causa disto, vou cozinhar como nunca antes, como uma boa escrava não sexual e sim domestica não?...- arqueou a sobrancelhas rebatendo o deboche dele

Trish: Sentia novamente o chicote contra as costas, e a carne ser arrancada de seu corpo, enquanto buracos abriam-se a delicada costas, e Vergill aproximava-se sádico, e levava a mão até o ferimento, o fechando, mas a dor? A dor era como se ele ainda existisse, Trish levava ambas as mãos cobrindo a face, chorando de dor, enquanto os gritos histéricos, vinham novamente, após a segunda chicotada, as mãos afastaram-se do rosto, para contorcerem-se desesperadas ao ar, gritava para que ele parasse, e veio a terceira, que abriu-lhe um ferimento tão amplo que até mesmo os ossos dela ficavam expostos, sangue e mais sangue escorria pelas costas de Trish, tingindo a pele bronzeada de um vermelho quase negro, logo ele deu a volta, e os olhos desesperados de Trish alcançaram os dele, ela o fitou em total silencio, engolindo o choro e a dor, sem mais reclamar, com medo de represálias, as mechas douradas caiam pelo rosto encobrindo este em parte, e o rosto já estava inchado pelo choro, corado pela dor, em uma expressão única de dor, e mais dor, de desespero, e ela trazia seu rosto pra baixo, e dizia que ela estava proibida de chamá-lo pelo nome, e que ia ter que aprender a se portar, sentiu os lábios se afastarem e depois veio a caricia ao rosto, seguido pelo forte tapa, que a fez virar a face bruscamente, mantendo-a ali, sem mais move-lo, sem mover mais um músculo, apenas o choro reprimido, que fazia o corpo tremer e o peito arfar, os olhos verdes mantinham-se sobre os dele, e ela apenas consentiu em positivo, após ele dizer que quando ele voltasse a queria doce, e depois se afastava dizendo que somente uma marca iria prevalecer, perguntava-se quais dela, e depois ela a deixou ali, quieta, com a dor, com o desprezo, a humilhação, a escuridão e o cheiro imundo daquele local, e ela sabia que se chorasse, se gritasse, ela a deixaria mais e mais ali, mas não conseguia, entreabriu os lábios em um susto de dor e agonia e deixou-se chorar compulsivamente

Dante: Sorriu largamente quando ela falava daquele tom
- Agora eu sei o que o Vergill quis dizer com péssima escolha.. será que ele aceita devolução? Eu posso trocar.. ainda não usei o produto..- acelerava ainda mais impulsionando a moto pelas avenidas, chegando a embicar o veiculo.. obrigando Lucia a se segurar ainda mais nele
- Sabe qual a diferença entre eu e meu irmão? Ele precisa obrigar as mulheres a dar para ele...- sorriu de leve novamente enquanto dobrava mais uma esquina.. seguindo em direção a orla
- Eu não..- parava a moto diante do prédio
- Acha mesmo que eu vou comer algo que me prepare? você quer sua liberdade.. vai que tenta me sufocar com um caroço de feijão ou algo do gênero.. não.. vamos jantar fora.. eu preciso encontrar o Baalthazar novamente.. tenho umas contas a acertar com aquele maldito coletor.... - ele descia da moto e já seguia em direção ao prédio à beira-mar..

Lucia: O ouvia falar sobre devolvê-la, e apertava mais firme as mãos a cintura dele, como a dar-lhe um "safanão", ficou ouvindo-o em total silencio, depois bradou totalmente incrédula
- Eu cozinho muito bem e não sou louca de matá-lo, Vergill viria atrás de mim, e não sobraria nada para contar história, eu agora tenho que trata-lo muito bem, para você somente me elogiar a ele, pois se eu fizer besteira, ele vem até aqui e acaba comigo de uma vez por todas, obviamente lentamente, como ele gosta, e deve estar fazendo agora com Trish...- parecia encher-se de pensamentos, e obviamente também queria provocar Dante ele ainda não respondera nada sobre não olhar Trish, e se ele realmente estivesse sentindo algo a mais que gostar de olhá-la como todos ali e obviamente sem poder, ela iria descobrir
- Talvez ele a esteja torturando, ou apenas a estuprando, não sei...ele as vezes varia...- O ouviu falar sobre Vergill obrigar as mulheres a transarem com ele e sussurrou
- Hum...esta eu quero pagar pra ver...- deixou-se rir de leve, estava feliz, embora não totalmente livre longe de Vergill mas ao lado de um homem que começava a aprender a gostar



Arquivos do Inferno

8:22 PM


Dante: Mantinha o olhar sobre a mulher de joelhos próxima de si.. Pq se dobrava desta forma? Ergueu os olhos acinzentados na direção de seu irmão e então pode ver a mulher que ele trazia consigo.. Bela.. E por alguns segundos não conseguiu desviar os olhos dela.. Apenas o fez quando escutou a voz de Vergill novamente a falar com Lucia.. Era esse o nome da mulher então?
- Vergill.. O que está acontecendo com vc? Deu pra desperdiçar carne de primeira agora? - deu de ombros voltando os olhos para a mulher de roupas de couro que ele tinha nos braços
- Bom.. Concordo que não é tanto de primeira assim.. Mas.. De qualquer modo ainda tem alguma qualidade.. - ele dava mais dois passos e os pés tocavam a ponta do precipício
- Façamos assim Vergill.. Eu tb preciso de escravas.. E não quero me dar o trabalho de procurar e adestrar alguma por enquanto.. Ela te desrespeitou trazendo alguém que não queria? E vc não a quer mais? Dê-me de presente.. Vc tá me devendo mesmo, pelo último natal que passamos juntos.. - sorriu de leve mantendo os olhos que voltavam ao tom de azul natural.. Não acreditava no que o irmão havia se tornado
- Eu realizo um outro trabalho que queira... Que talvez lhe seja de maior importância.. E me dá esta cadela como um prêmio por bons serviços prestados.. O que acha? - machismo? Não uma forma de tentar mantê-la viva, sem despertar a desconfiança do irmão

Trish: Sentiu as tiras de couro serem repuxadas, e logo se aproximou mais de Vergill, sem tirar os olhos dos dele, enquanto sentiu a outra mão que envolvia sua cintura, recostou o corpo ao do homem, sem tirar aquela claridão esmeralda do contato com ele, suspirou fundo, e fechou lentamente os olhos quando sentiu o nariz que tocava seu pescoço alvo, recostando a face a de Vergill, cheiro de Trish era de flores, era como cheirar um capo de paz, de flores coloridas que abrigam corpos de amantes as escondidas, ou a loucura do momento, logo que Vergill afastou o rosto e a encarou, ela pode sentir a mão que ia a sua face, acariciando-a, olhou de canto de olhos para Lucia e depois que Vergill falou voltou sua atenção totalmente a ele, após ouvi-lo, pensou que ele pouparia a bela ruiva, e quase se deixou sorrir, apenas um leve tremer nos lábios, que não durou muito ao sentir o olhar se desviar do seu e voltar ao de Dante, Trish fez o mesmo encarando o rapaz, e não tirou os olhos dos dele um instante sequer talvez o pedido de poupar a ruiva fosse a ele agora, Trish mantinha as mãos abaixadas ao lado do corpo, e este recostado ao de Vergill, em total silencio, assistia a cena, já vira Vergill mandar matar e torturar tantos mas sempre lutava para não ter que ver novamente, ainda mais Lucia....

Lucia:
Mantinha-se de joelhos, não tinha forças para se erguer, era como se alguma coisa prendesse seus joelhos ao chão, ouvia a Vergill, e sabia que era Trish quem havia pedido que lhe poupasse, em seu silencio a loira era a quem mais se expressava ali, mantinha a cabeça baixa os cabelos vermelhos que se desfaziam do coque a tomar o rosto, um tanto volumosos, o logo pode o ouvir dizer para Dante mata-la novamente que não iria atender ao pedido de Trish, e depois ouviu a Dante, o jogo de palavras que Dante fazia, a chance que tentava poupar a vida dela, enganando a Vergill, dizendo que a queria como escrava, e Vergill? Será que entregaria assim a escrava de mão beijada? Sem exigir tortura pela desobediência? Sem exigir que Dante a torturasse para ele assistir como forma de ter certeza que o irmão estava a seu lado?....Lucia suspirava fundo mas mantinha-se forte, não iria se lamentar, chorar ou implorar misericórdia, Vergill certamente solucionaria aquilo de um modo deturpado como sempre fazia contudo, e Trish iria chorar em silencio mais uma atrocidade de seu Senhor

Vergill: Escutava o irmão.. Em silêncio deixando as mãos a acariciar a cintura da mulher que tinha junto a si.. Não mais a olhava, embora soubesse que os olhos esmeraldas agora pousavam sobre o rapaz que em muito se parecia com Vergill, mesmos cabelos imaculadamente brancos, mesmos detalhes do rosto, porem um pouco mais jovem.. Escutava a proposta de Dante, de querer Lucia por escrava*
- E o que o faz pensar que ela lhe seria uma boa serva, Dan? Ela traiu a minha confiança saindo daqui para buscar um algoz para por fim na minha vida.. - meneava a cabeça como se fora um movimento errôneo por parte da mulher
- Não há como por fim na minha vida, tola criatura.. - e então o olhar brandamente vertia para a mulher de joelhos.
- Mas.. Não deixa de ser uma generosa proposta, Dan.. Mas praticar serviços a meu favor não me provariam que realmente está do meu lado, e não a tentar usurpar meu lugar aqui dentro..Ou mesmo retirar-me daqui.. Eu tenho acompanhado seus feitos.. Arauto de John Constantine.. - ele deixou-se sorrir
- Mandando de volta os serviçais de Mundus.. Isto não é muito inteligente.. E manter você aqui no inferno também não o seria.. Não com Mundus a habitar este mesmo lugar...

Dante:
Não desviava os olhos do irmão, embora a certeza de que aquela imensidão esmeralda pousava sobre ele o fizesse querer desviar a atenção, não o fez.. Precisava que o irmão acreditasse no que ele falava
- Ora, Vil.. Então só procurou se informar sobre os retardados que o Mundus enviava para me matar? Nunca prestou atenção nos emplumados que devolvi para Elohin tb? - riu quando o irmão fez a analogia a Constantine
- Digamos que eu estava como autônomo, cuidando do equilíbrio lá de cima.. Da mesma forma que controla seu feudo.. Que preza pelo bom andamento disto aqui.. Eu prezo pelo mundo em que habito..- deixou os olhos verterem para trás quando Vergill falava da obediência de Lucia
- Simples.. Porque caso ela me desobedeça.. Eu não vou mandar alguém matá-la...- ele voltava o rosto para o irmão deixando os olhos passarem pelos verdes de Trish
- Eu mesmo a degolo... Simples assim..- dava mais um passo e os pés estavam metade para beira do precipício
- Não precisa me manter aqui.. Eu particularmente acho que seria tedioso permanecer aqui dentro.. Sem muito que fazer se não arar a terra com almas sofridas.. - balançava negativamente a cabeça
- Não.. Não é isso que eu quero..- Dante lutava contra si mesmo e o desejo de socar o irmão, o colocar no ombro e leva-lo embora dali, bater nele até que toda e qualquer influência das trevas tivesse saído do corpo de Vergill que agora lhe parecia um pouco maior e mais forte que quando vivo
- Eu posso cuidar dos seus interesses em terra.. Com passagem livre para estar aqui quando precisar.. E... - suspirou, deixando os olhos pousarem na mulher por alguns segundos para desviá-lo novamente ao irmão
- E eu juro solenemente não pentelhar a vida do Mundus..... Ao menos não por enquanto...

Trish: Ficava atônita, não bastasse toda a humilhação que Lucia sofria, agora teria que pertencer a outro homem? Vergill a queria destruir mesmo, os olhos focavam-se em Dante, ele seria outro mercenário desgraçado?...Que agora queria Lucia para si, apenas para não ter que procurar outra escrava no Inferno? E pior usa-la quando estivesse entediado?...Trish ao ouvir aquilo desviou os olhos de Dante, e depois que passou pelos de Vergill desviou também, virando o rosto pro lado oposto o da cena, abaixou a face e focou o vácuo, o vácuo do sentimento daqueles seres que a rondavam, nada mais quis falar ou fazer, ou falar com qualquer um deles, Vergill estava desconfiado das boas intenções do homem que parecia conhecer tão bem, e que por ter sua mesma fisionomia Trish pode concluir que era seu irmão, e ele desconfiava da própria família e falava de Mundus agora, aquele desgraçado que reinava em todo aquele Inferno em que viviam, o único a quem Vergill parecia ouvir e obedecer, voltou a face novamente a de Vergill, e logo sussurrou
- Meu Senhor....Creio que a proposta de seu irmão é generosa, talvez ele saiba cuidar melhor de Lucia do que o Senhor...- falava de modo ingênuo não na intenção de ofender ou macular Vergill, apenas queria poupar a vida da pobre Lucia, e pior do que Vergill a tratava Dante não iria tratá-la, então dos males o menor

Lucia: Ouvia a toda a conversa, a "negociação" de si própria, novamente era um objeto que passava da mão de um a outro a cada trecho da conversa, e nunca sabia nas mãos de quem iria permanecer afinal, detestava ser tratada daquele jeito, antes tinha sua soberania, seu pedaço de Terra., seus escravos, suas almas, por um único erro perdera tudo e devia submissão eterna a Vergill, mas Dante contrapunha a falta de vontade de Vergill de entregar Lucia a ele, e dizia que seria um negocio vantajoso e que não ficaria ali a todo o momento, apenas seria um bom aliado de Vergill a Terra, e ela o que seria? A escrava que Dante arrastaria para todos os cantos como Vergill fazia com Trish?....Ergueu um pouco a face e fitou a loira que finalmente falava com Vergill, sua voz baixa, melodiosa, era estranho, Trish mais lembrava um anjo do que uma infernalista, um anjo perdido no Inferno. Lembrou-se de quando Vergill a trouxe, após tirar a criança de seus pais, a viu crescer e tornar-se o que é hoje, a Preferida de Vergill, e lembrou-se de que Vergill tomou a menina ainda pequena e a moldou como bem quis, nem esperou ela fazer 14 anos para possuí-la, tinha uma ansiedade que nunca terminou, e não sabia o que diabos ele vira na menina, que se mantinha a maior parte do tempo calada e a outra a receber ordens

Vergill: Escutou o que ele dizia calmamente.. Tinha lá suas vantagens.. Havia muito acerca do Lexco.. E Dante talvez servisse a seus propósitos.. Conhecia os feitos do seu irmão.. Sabia dos demônios e dos anjos que ele enviava de volta para casa.. Simplesmente pelo prazer de peitar os dois lados.. Dante parecia se divertir com aquilo.. E um general precisava de braços direitos. Conhecia o sentimento do irmão, sabia que Dante não tentaria contra a vida dele a menos que não houvesse mais jeito
- Tudo bem... A proposta é tentadora Dan.. - Trish virava o rosto para o lado obviamente entristecida com a negociação que reduzia a ruiva a nada mais, nada menos que um mero objeto mercante... E sorriu de leve, passando por trás da loira com a coleira.. Fazendo as tiras de couro que prendiam a coleira da mulher à sua mão rodeá-la pelo pescoço.. E escutou o que ela dizia sobre seu irmão saber cuidar da cadela ruiva melhor do que ele.. Os olhos de Vergill tornavam-se brancos.. Como se pudessem congelar o ar entre eles dois podia sentir as tiras finas de couro sendo apertadas contra a fina pele bronzeada
- Está insinuando que não sei cuidar dos meus animais, Trish? - ele apertava sem se importar se aquilo a machucaria.. Vergill não ligava para sofrimento algum.. Não ligou para os sofrimentos aos quais sua mãe, Eva fora imposta.. Apertava ainda mais as tiras de couro a quase sufoca-la
- Acaso não cuido bem de você? - as mãos dele iam ao pescoço, retirando os cabelos dela daquele lugar e deixou ver uma pequena tatuagem feita com algo que deveria ter queimado a pele da mulher.. Uma assinatura demoníaca de Vergill que indicava que ela lhe pertencia para todo o sempre, segundo as leis do inferno.. E então afrouxava as tiras de couro novamente, deixando as marcas que lhe queimaram a pele em pequenos fios
- Feito Dante.. Tem a mulher.. E eu tenho você.... - ele voltou o corpo na direção do irmão e foi a vez de Vergill caminhar até a beira de seu precipício, ficando a alguns metros de Dante, separados pelo abismo entre eles

Dante: Escutou as palavras do irmão e percebeu a forma com certa decepção que a escrava de seu irmão o olhava.. Deu de ombros.. Nada poderia fazer.. A ruiva lhe havia feito um favor, levando-o até Vergill.. Ele havia pago o favor, salvando a vida dela.. Estavam quites.. Agora teria que andar com uma mulher reclamona a tira colo? O que faziam as escravas? Será que ela levava o jornal na boca até ele quando ele chegasse em casa? Não queria pensar nisso naquele momento.. Queria descobrir uma forma de quebrar a influência das trevas sobre seu irmão.. Percebeu a assinatura que Trish possuía.. Provavelmente Lucia tb tivesse semelhante.. A mulher ainda dizia que ele deveria cuidar melhor da ruiva que o irmão.. É.. A mulher não devia ter muita massa cinzenta.. Ou então nenhum amor à vida para se deixar falar uma asneira daquelas.. Viu a forma como o irmão acabava por deixar mais algumas marcas na bela pele e desviou os olhos acinzentados para o irmão quando ele concordava em dar-lhe Lucia como escrava .. E parecia ter mais algumas coisas em mente.. No que será que o usaria? Era engraçado como apos a influencia das trevas não reconhecia tão bem o irmão..
- Não vai se arrepender Vergill.. Seremos como uma família de novo.. É tudo que mais quero irmão...Mais uma coisa.. Eu continuo autônomo.. Sabe como é.. Busco a minha independência financeira.. - sorriu debochado enquanto os olhos pousavam sobre os de Vergill.. Se ele tinha tanto primor por aquela mulher uma das atitudes inteligentes seria não olhar para ela.. E demonstrar que não se importava.
- E quanto a Mundus.. Apenas fiz uma trégua.. Não desisti de acabar com ele.. Pratos limpos?

Trish: Sentiu as tiras negras envolverem seu pescoço, enquanto Vergill ficava as suas costas e seguiu ele com os olhos a fazer isto, olhando assustada os olhos azuis límpidos de Vergill tornarem-se brancos, e teve a certeza que havia despertado sua fúria, olhou-o até onde conseguiu, depois que o teve as suas costas manteve o rosto voltado a frente, os olhos sobre Dante agora, apenas o olhando, não dava pra saber qual era a sua expressão a fitar Dante, mas esta se converteu a dor, quando ela sentiu as tiras prenderem-se ao pescoço, já o marcando, levou ambas as mãos ao pescoço, tentando aliviar as tiras mas mal conseguia apanha-las de tão rentes que estavam a pele, ouviu a perguntava dele, e sussurrou, a voz tremula quase não saia
- Não, não Meu Senhor, eu não disse isto..- sentiu as tiras prenderem-se mais, e sussurrou
- É quem mais sabe cuidar dos animais...- disse isto fitando Lucia com dó, ignorando um pouco a dor que sentia, mas logo sentiu as tiras apertarem-se mais, e o ar lhe faltar, o rosto começava a corar, e a dor de ter a pele queimada pela pressão das tiras de couro a fazia gemer já, sentiu os cabelos serem retirados do pescoço, e sabia que ele exibia a marca que fizera nela a todos, e até mesmo a ela mesma, como uma forma de dizer, que ela tinha mais que se calar o obedecer, sussurrou desviando o olhar de Dante e Lucia, e voltando-o ao chão
- Você é quem melhor cuida de mim e poderia cuidar Vergill, por favor meu Senhor, em nenhum momento quis ofendê-lo...- sentiu com alivio as tiras serem afrouxadas, e suspirou fundo, levando a mão ao pescoço marcado em um tom avermelhado pela queimadura das tiras e tossiu, em seguida ouviu o que Vergill falava, e ao menos sua dor havia valido de algo, seguiu com Vergill para perto do precipício, e manteve a cabeça baixa, sem mais nada falar, ou olhar para Dante ou Lucia

Lucia:
Não podia acreditar no que Trish acabara de falar, Trish era muito ingênua, Vergill nunca a deixara sair para conhecer qualquer coisa que não fosse ele e seus domínios, não tinha malicia, lábia, se Vergill a largasse certamente morreria em minutos ao julgar pelo seu comportamento, e Vergill obviamente não deixaria em branco, viu pelas mechas do cabelo vermelho que cobriam sua face, Vergill marcar a pele de Trish com as tiras, e Dante manter-se atônito a cena, e depois pode ouvir o veredicto de Vergill, dizendo que Dante podia ficar com Lucia, suspirou fundo, e apenas manteve-se ali de cabeça baixa, ouvindo o final da conversa sobre trégua, e parecia se não ter se mantido na mesma posição humilhante, agora estar numa pior, Dante devolveria a ela sua liberdade e poderes?...Obviamente não

Vergill: Sorriu escutando o que já sabia.. Sabia que Dante não desistiria de sua vingança pessoal, não seria o intempestivo nephilin se desistisse.. Apenas fez um meneio com a cabeça mantendo o olhar ao irmão
- Não há oposição quanto a sua vida entre os humanos.. Alias eu assim prefiro.. Será um representante de meus domínios lá em cima.. - sorriu de leve.. Haveria ainda algum resquício de desconfianças no demônio? Não havia como descobrir
- Algo como um mercenário.. Favores prestados boa recompensa.. Eu tb prefiro desta forma.... Irmão... - e pela primeira vez se referia a Dante desta forma.. Escutou as palavras de Trish que voltava a seu estado correto de ser, escrava..Era isso para ele.. A preferência dava-se apenas por ela manter algo que já havia se perdido dele.. Era quase um elo externo com o mundo mortal.. Talvez mesmo uma ligação de alguma forma a seu irmão Dante.. Mas nada mais que isso.. Não era a beleza da mulher.. Ou mesmo a forma submissa com a qual ela se portava.. Não.. Era igual a tantas outras naquilo.. Os olhos azuis de Vergill verteram para a mulher ajoelhada por alguns segundos antes de voltarem a seu irmão novamente
- Ela é sua.. E você.. Tenho algo para você.. Mas primeiro.. Vou estudar o tabuleiro..- sorriu de leve
- Já que acabo de ganhar um cavaleiro.. Tenho que reposicionar algumas peças em meu tabuleiro.. - O abismo que separava Vergill e Trish de Dante e Lucia se fechava e estavam novamente diante da sala suntuosa da residência de Vergill em seu feudo.. As mãos do demônio enrolavam-se em mais uma volta nas tiras de couro que serviam como guia da coleira de Trish e caminhou até os dois.. Passando por Dante.. Lucia pode sentir a mão de Vergill apertar-lhe com força o maxilar erguendo-a do chão daquela forma.
- Conseguiu sua tão sonhada carta de alforria Lucia..- os lábios do demônio iam brandamente até a orelha da mulher e emitia num sussurro sibilante
- Não sei se lhe felicito.. Ou lhe dou os pêsames, tola criatura... - ela podia escutar o ruído de um sorriso que surgia nos lábios finos do demônio.. E ele a largava.. Voltando o rosto para o irmão novamente, ficando de frente para Dante.. Encostando a testa na dele por alguns segundos.. Mantendo os olhos presos aos do irmão.. E então a mão de Vergill era levada até a nuca de Dante.. O jovem de cabelos brancos poderia sentir um queimar na região da nuca.. Vergill o estava marcando.. Estava lhe dando a sua assinatura.. Obediência? Sim.. Mas também serviria de proteção ao rapaz.. Com a assinatura de Vergill a trégua entre Mundus e Dante deveria ser mantida..

Dante: Observava as reações do irmão.. E percebeu o abismo desaparecer e a sala dar ares de uma grande casa grande colonial.. Moveis antigos e suntuosos adornavam o salão.. Predominando os tons de dourado, sorriu de leve
- Não gosta das coisas pós modernas? Estão mais na moda...- brincou pensando em seu apartamento studio, vazio demais para aquela imensidão de coisas que Vergill possuía e a ele parecia uma ostentação estúpida de um poder que ele menosprezava.. Percebeu a aproximação de seu irmão e da tal Trish.. E não levou os olhos a ela, embora sua vontade suprema fosse essa.. Deixou que os olhos se mantivessem nos passos do irmão vendo-o passar por si.. E erguer a ruiva.. Cochichando algo ao ouvido dela antes de largá-la e vir até ele.. Deixou que a fronte de Vergill. Tocasse a sua.. E deteve os olhos acinzentados nos azuis de Vergill.. Sentiu a mão que lhe tomou a nuca.. E fechou momentaneamente os olhos.. Sabia o que estava para acontecer.. E sentiu o queimar que se desenhava em sua nuca.. Abaixo da tatuagem de um código de barras que possuía constantemente escondida pelos fios repicados do cabelo branco
- Nunca pensou em usar uma esferográfica? - abriu os olhos deixando pousarem nos azuis do irmão novamente.. Antes de afastar o rosto do de Vergill

Trish:
Ainda se recuperava da falta de ar que sofrera, passava as delicadas mãos pelo pescoço diversas vezes, o massageando de leve, sentia as marcas quentes sobre a pele como queimaduras mesmo, enquanto ouvia Vergill confirmar o acordo com Dante, trocara Lucia por um aliado, por ter seu irmão como aliado no mundo lá em cima, o mundo do qual tinha flashs de quando era pequena, sentiu novamente que Vergill a puxava e caminhou junto a ele, vendo que novamente voltavam a confortável sala a casa de Vergill, parou ao lado do mesmo, quando ele apanhou Lucia pelo maxilar, e voltou os olhos a Dante, fitando-o completamente atônita, por ele, como todos ali também se submeter a Vergill, os olhos denotavam decepção, por ser ele a escravizar Lucia agora, e depois ela viu Lucia se erguer e ficar ao lado de Dante, a pobre mulher nunca teria sua liberdade, embora Vergill falasse que ela havia conseguido, os olhos de Dante exprimiam mais crueldade que os de Vergill, Lucia parecia estar pedida de vez, depois Vergill se afastou da mulher e foi até Dante, e Trish percebeu que ele em nenhum momento a olhava, será que ela era tão desagradável aos olhos dele assim?...Suspirou fundo, e cerrou os olhos de leve em uma expressão de confusão, porque ele não a olhava?...Foi interrompida pelo corpo de Vergill que tomou a sua frente, e foi até Dante, tocando as faces e depois selando a união, ou melhor, a nova aquisição de Vergill, assim Trish pensava e Dante sempre parecia rebater tudo com cinismo e deboches, Trish virou o corpo de lado, e desviou o olhar novamente, caminhou lentamente na direção do sofá da sala, e sentou-se ao mesmo, esticando as pernas sobre ele em seguida, apoiou o cotovelo a ele, e a cabeça a mão, ficando no limite que as tiras de couro permitiam, voltou os olhos aos moveis, em silencio, fechava-se em si própria novamente

Lucia: Manteve-se de joelhos, e logo sentiu a mão forte de Vergill pegar em seu rosto, segurando-a sem qualquer delicadeza pelo maxilar a machucando e fazer ela se erguer, ficou calada o rosto voltado pro lado oposto ao de Vergill, sentiu os lábios ao ouvido e a frase que predizia seu destino, e quando ele se afastou, os olhos azuis apenas o seguiram, era a ultima vez que ele a humilhava, disto ele podia ter certeza, não havia conseguido sua liberdade, mas ao menos não pertencia mais aquele desgraçado, e aquilo era sim um passo, e Lucia teria tudo seu de volta e esmagaria Vergill, era uma promessa a si mesma, observou ele ir até Dante e marca-lo também, e sabia que em breve sua marca desaparecia, e sabe-se lá o que Diabos Dante faria com ela


Arquivos do Inferno

9:44 AM


Lucia: Ouvia as palavras de Dante sobre Vergill comprar as melhores coisas em total silencio, detestava ser tratada como objeto daquele modo e os dois irmãos pareciam ter a mesma maldita mania, nada falou, manteve-se calada, apenas acomodando melhor o corpo recostado ao dele, envolvendo-o melhor a cintura, ouviu a forma como ele disse a palavra "carne" de modo cínico e apenas sacudiu a cabeça em negativo
- Você é bem parecido com seu irmão e...- sentiu o tranco ao corpo que foi levado para trás e ao sentir a mão sobre a sua, segurou-a firme, e só a soltou quando a situação se tranqüilizou, segurou mais firme a cintura dele até mesmo apertando de leve, enquanto o ouvia, sentindo a face dele mais próximo sussurrou
- Vergill é um demônio bem poderoso...ele detém grande influencia no Inferno, pelo que sei foi corrompido para tal, e ele é bem cretino também, apesar de ter muitas escravas como eu, tem a sua preferida, a Trish, sua doce Trish como ele diz, eu não entendo aquela mulher, ela não se deixa corromper mas ao mesmo tempo fazia tudo que Vergill mandava, não dava pra entender se ela realmente gostava de Vergill ou se era apenas submissa, ela é meio que um mistério, talvez por isto seu irmão goste tanto daquela mulher, o fato é que o seu poder vem crescendo cada dia mais e ele não pensa duas vezes antes de esmagar demônio menores como eu, como ele fez, me tirou todos os poderes e me transformou em uma escrava pra usar só quando sentir vontade, o que é raro, portanto ao mesmo tempo em que me deixa presa, me deixa livre, nem sei se ele lembrará de você, e se lembrar se vai fazer questão de cumprimentá-lo, ele é um homem mau, ele tem a alma impura, o sofrimento ou o sadismo ou até mesmo uma inclinação que já tinha antes, o que fizerem se tornar um dos demônios mais perigosos que já conheci...- observava agora o caminho, logo sussurrou
- Logo o verá e há de entender...

Dante: Sentiu a mão que segurou a sua em momento de medo por cair.. Às vezes não entendia alguns demônios.. Não se machucaria.. E caso se machucasse numa queda da moto.. Em minutos estaria bem.. Porque se importava então? Talvez fragmentos de uma humanidade perdida.. Não importava.. Prestou atenção quando ela lhe falava de seu irmão.. Limitou-se a escutar e soltou a mão que tinha na cintura para voltar a guiar a pesada moto.. Ela falava que seu irmão tinha a inclinação a ser algo ruim
- Acho que pegou o filme errado na locadora.. Sabe.. Aqueles que vem a embalagem errada mas quando abre a caixinha.. Tem outro filme lá dentro? Eu sou a ovelha negra da família.. Vergill é bom.. Se ele está possuído por algum capeta vagabundo que não tem mais o que fazer, eu vou cuidar de exorcizar o meu irmão e traze-lo comigo de volta.- dobrava mais uma esquina, ultrapassando os carros e logo o central park já podia ser avistado pelos dois.. Escutou ela falar da outra mulher.. A preferida de Vergill,. E aquele papo parecia tão insano que pensou em desistir e soltar aquela louca no mundo.. Voltar pra casa, tomar um bom banho e pedir uma pizza de aliche.. Mas algo o empurrava a seguir..E assim ele fez
- Trish.. Tudo bem.. Levando em conta que a sua historia possa ser real.. Que meu irmão pode ser um capeta mor no inferno.. E que esta tal Trish parece "gostar" dele.. Quais as probabilidades que existem de que eu possa tirá-lo de lá sem feri-lo?- a moto estacionava diante do Central Park

Lucia: Mantinha-se quieta durantes longos instantes, aquele historia já a havia cansado também, e exatamente por isto resolvera descobrir mais sobre Vergill e depois finalmente procurar Dante e lá estava ela a garupa do homem na moto, a chegar finalmente ao Central Park, suspirou fundo, após ouvir a pergunta dele, desceu da moto, arrumando o chale sobre os ombros, pois este caira com o vento a moto e sussurrou
- Você não vai tirá-lo de lá Dante, não de imediato, tem que ser bem mais esperto se quiser seu irmão de volta, tem que se mostrar aliado dele, e depois quando tiver a confiança, tomar suas providencias, se chegar lá querendo trazê-lo a força provavelmente vai sair de lá morto....- caminhou pelo parque esperando que ele a seguisse, e depois se aproximou de uma clareira que havia entre as arvore, e parou ao centro desta, ele podia ver que em volta do centro da clareira onde Lucia estava, várias arvore claramente dispostas formavam com suas pontas um pentagrama, se fosse passado entre elas traços imaginários, Lucia suspirou fundo, e logo esperou que Dante se aproximasse, tocou a mão dele, e fechou lentamente os olhos, por um momento Dante podia se sentir tonto e até mesmo fraco, o mundo pareceu girar, e quando ele deu por si estava em meio a uma floresta, escura e com árvores mortas, o cheiro de que ele tanto detestava impregnava o ambiente, Lucia estava a sua frente, ainda estava com o mesmo vestido mas ele pode ver agora, surgir algemas em suas mãos e delas saiam correntes que se uniam ao final terminando em uma pesada bola de ferro, ela apenas o fitou e sussurrou
- Chegamos Dante, vamos até Vergill...- apontou o feudo ao alto da colina que saia da floresta

Dante: Ele a escutava.. Sabia que seria impossível arrancar o irmão de lá caso fosse realmente um demônio.. Mas se negava a aceitar esta idéia.. Vergill um demônio.. Não bastasse Sparda, seu pai? Agora seu irmão também seria um demônio em totalidade? Desceu da moto logo após ela.. E caminhou para dentro do central.. Levou as mãos ao bolso do casaco vermelho sangue retirando dois pentes das pistolas e recarregada Ebony, e depois Ivory, tendo o cuidado de tirar a primeira bala.. Antes de fechar o pente novamente.. E guardar as pistolas no coldre lateral.. Se fazer de aliado.. Estar naquele lugar que odiava.. Conhecia a passagem do central Park.. Só não o tal feudo.. Seguiu com ela até a clareira.. E sentia a mão dela tocar a sua.. E maldita posição entre os mundos que o deixavam daquela forma quando adentrava pelos portais.. Abriu os olhos tendo diante de si a mulher que tinha feito o transporte e Começava a caminhar na direção de onde ela havia indicado

Lucia:
Suspirou fundo, estava de volta, fora tão difícil sair sem Vergill a notar, tivera que conseguir um investimento para tal, e isto lhe custara grandes favores durante meses, mas finalmente conseguira e trouxera Dante consigo, observou-o em silencio seguia o caminho que levava aos portões do local, havia a casa principal, uma enorme mansão e várias casas menores mas não tão pequenas à volta, certamente dos empregados, Vergill tinha um Império ali, logo uma criatura que mais lembrava uma gárgula abriu o pesado portão à passagem dos dois e Lucia seguiu para dentro enquanto sussurrou
- Vergill já deve saber que chegamos, e acredite não deve estar feliz conosco e muito menos comigo...

Dante:
Não deu importância ao gesto dela romper os grilhões.. Apenas seguia em frente.. O cheiro.. O maldito cheiro do inferno e o cheiro de Vergill ficava mais forte a cada passo que dava em direção ao portão de acesso ao feudo..
- To falando que tem algo de errado.. O humorista de casa sempre fui eu..- falava sem tom de gracejo.. Embora esta deva ter sido a principal vontade da fala.. Seguiu todo o trajeto do monte que dava acesso àquelas casinhas.. E o cheiro de Vergill tendia apenas a aumentar.. E intensificar-se mais e mais..
- Imagino que não..- ele já não prestava muita atenção no que ela falava.. A vontade de ver seu irmão novamente se sobrepunha a qualquer outra.. Observou o gárgula que vinha abrir os portões e os olhos de Dante já estavam vermelhos novamente.. Par que aquela criatura não tivesse duvida alguma de que tinha sangue real infernalista correndo em sua veia...o olhar soturno do homem de cabelos brancos se voltava à frente enquanto ele caminhava por aquele território.. Queria encontrar Vergill o mais rápido possível* Parava diante da casa principal.. O cheiro de seu irmão tão intenso que poderia enlouquecê-lo a qualquer momento.. Aproximou o corpo da porta.. Deixando a mão pousada sobre ela.. Deixando que o nariz sentisse o cheiro mais intenso a cada segundo que passava ali
- Abra..

Lucia: Parou frente a grande porta de madeira que adornava a entrada do local, estava tudo vazio, nem sinal de empregados, os olhos azuis de Lucia não saiam de sobre os de Dante, logo ela sussurrou
- Ele já sabe que estamos aqui, é melhor se preparar para tudo Dante nem mesma eu sei como ele irá reagir...- mordeu o lábio inferior e abaixou a cabeça levando a mão a grande maçaneta da porta pensativa, nem podia sequer saber o que se passava dentro de Dante agora, e também de Vergill, como seria o reencontrou e o que Vergill faria depois? Que soubesse que foi ela quem promoveu aquele encontro?....Sacudiu a cabeça em negativo e decidiu não pensar mais se não era capaz de desistir, virou a maçaneta e abriu a frente de Dante a grande porta de madeira, e ele podia ver a bela entrada de um grande Hall, Lucia sussurrou
- Melhor você ir à frente....

Dante: A observou abrir a porta receosa.. E o enorme vão estranhamente vazio e negro se abria diante deles. Onde estavam os móveis que Trish deveria estar acostumada a ver, que ostentavam o status.. O poderio de Vergill? Nada.. Nada alem de um enorme vazio e escuridão.. Escutou ela dizer que era melhor ele ir à frente e afirmou coma cabeça, deixando que a pesada bota adentrasse ao salão calmamente.. O Som das pisadas se propagava como se estivessem numa imensa capela..E a casa parecia ainda maior vista de dentro do que de fora.. A porta fechava-se tão logo eles adentravam ao salão.. E novamente estavam envoltos tão somente pelo breu.. Porque não tinha trazido a Alastor? Porque tinha saído para caçar apenas com aquelas pistolas? A pupila dos olhos intensamente vermelhos acentuavam-se se dilatando quase em sua totalidade, tentando acostumar-se a aquela escuridão
- Pro inferno com essa masturbação mental! - e Lucia podia ver o braço de Dante começar a ser rodeado por uma labareda azul.. Que começava fraca e logo as cores das labaredas começavam a se misturar ganhando nuances de amarelo, laranja e vermelho, tomando o braço, crepitando em chamas que ela talvez conhecesse bem, iluminando ao redor deles.. E Lucia podia ver que não estavam diante do salão principal da sala daquela casa.. Mas sim num pequeno precipício.. Onde apenas o breu se estendia abaixo dos seus pés
- Será que você conhece o decorador deste lugar? - murmurava para Lucia, enquanto recuava um passo, quando sentiu que pisava sobre a extremidade do penhasco

Lucia:
Observou Dante empurrar a pesada porta e seguiu logo atrás dele, o que será que Vergill havia preparado a eles? O que aquele mente perturbada iria propor desta vez?....Obvio que não os receberia de portas abertas com Trish a lhes servir biscoitinhos, e não demorou a ter certeza, quando ouviu a porta bater e o breu tomar conta do local os olhos azuis cerraram-se, onde estava os moveis? Onde estava todo o luxo daquela casa que tanto freqüentava, onde estava Vergill a ostentar sua mais bela aquisição?...Suspirou fundo e ficou bem atrás de Dante, olhando a volta, ouviu a revolta de Dante, e depois os olhos brilharam reluzindo as chamas que Dante criava, Lucia sussurrou
- Eu disse, ele sabe que estamos aqui...- olhou por cima dos ombros de Dante que estavam diante de um penhasco, com poucos pedaços de chão entre eles, com pouco apoio e muitos problemas, suspirou fundo e sussurrou quase a si mesma
- O que será que ele pretende - Há tempos Vergill havia lhe tirado seus poderes, apesar de ser o que era, era frágil como humana e desprovida de poderes como tal, e isto a fazia ter medo, a fazia ter receio, receio naquele momento e antes quando quase caiu da moto, mantinha-se a olhar o local e logo bradou
- Vergill pare com a brincadeira, ele apenas quer conversar com você!

Dante: O silêncio se seguia.. Nada alem do breu e do pouco chão sob eles.. Dante usava o braço em chamas para tentar iluminar o lugar.. Mas era como uma lanterna de pilhas fracas.. Nada alem do pequeno monte de terra onde estavam conseguia ser delimitado pela luz.. A voz de Lucia parecia ecoar no vazio do lugar quando ela dizia que só estava ali para conversar com ele.. E logo ela podia sentir mais um pedaço de terra ceder abaixo dos seus pés.. E a mão em chamas de Dante a buscá-la para que não caísse.. Queimando a mão da mulher.. E ele então lembrava..d e como estava, soltando-a para ampará-la com o outro braço, puxando-a para si
- Vergill.. Meu irmão.. Eu vim para ver você.. Vim tomar o meu lugar ao seu lado, como uma família, irmão.. Como sempre deveríamos ter sido.. Vim para estar a seu lado Vergill.. Eu o procurei tanto..- falava.. E era tanta mistura de sentimentos.. Entre.. O agradar e o real.. E novo fragmento de chão desabava.. Dante a puxava ainda mais para si.. Vergill parecia brincar com os dois.. E o ruído dos ventos que vinham agora.. Mas vinham de onde? Não saberiam.. Apenas uivavam ao passar por eles, tão densos como se tivessem um corpo.. Como se fossem espectros a passar pelos dois.. E Lucia podia sentir o frio que lhe gelava o corpo ao ter o mesmo transpassado por um desses espectros.. E ao longe.. Eles poderiam ouvir o som de palmas.. Que ressoavam por todo o lugar

Lucia:
Não conseguia ver muita coisa, a luz era pouca, e Vergill para preparar aquela recepção não devia estar nada feliz, após o bradar em alto tom que estava em missão de paz ali, sentiu o pedaço de terra ceder, e gritou ao sentir que iria cair, mas Dante fora mais rápido e apanhou sua mão a deixando quase pendurada, ela sacudiu o corpo e gritou ao sentir o fogo queimar a delicada mão, e depois que ele a soltou, ela o olhou incrédula de que ele a mataria assim, mas logo veio o conforto do braço que envolveu finalmente seu corpo e a tirou daquela situação sufocante a trazendo para si, suspirou fundo, e apenas mantinha as mãos contra o peito de Dante, ofegante olhava a volta, onde estava Vergill, e que valor tinha ela a ele? Se ele nem se importava se ela morreria ou não com suas atitudes, após as palavras de Dante, sentiu outra parte desabafar e ser puxada mais a ele, deixou os braços envolverem sua cintura, colando-se a ele o tanto que podia, olhando o breu que ficava próximo a seus pés, e o corpo começou a ficar com o corpo tremulo, agora pensava que tinha cometido um grande erro que lhe renderia conseqüências terríveis, como explicaria tudo aquilo a Vergill, e depois da situação que ele impetrava aos dois, será que ele iria querer saber de explicações, voltou os olhos a Dante e logo começou a ouvir o vento uivar, o vento parecia criar vida, passando pelos dois, como que a empurrá-los quase ao precipício, e Lucia sentiu o transpassar ao corpo, e ficou completamente gélida, o corpo mais parecia que iria desfalecer nos braços de Dante, os olhos começaram a lacrimejar e a mulher mostrou-se completamente perturbada ao ouvir as palmas, deixou o corpo cair de joelhos ao chão, mantendo a cabeça baixa


Dante: A manteve segura junto a si o Maximo que conseguia ou podia.. Sentiu o corpo que estremecia em seus braços.. Sentiu-a buscar apoio enlaçando sua cintura.. E manteve-se quieto.. Apenas o contrair do maxilar.. E os olhos que buscavam agora o ruído das palmas..
- Vergill.. Porque se esconde? Es o maior dentre os demônios deste lugar e porque se mantém nas trevas? - A voz rouca de Dante saia suavemente, tão natural quanto o ato de beber água.., e sentiu o corpo da mulher que agora caia prostrado de joelhos no chão, submissa.;. Teve ímpetos de levantá-la.. E sacudi-la.. Que não poderia se entregar assim.. Mas não podia.. Ele poderia acabar machucando-a ainda mais.. E o desgraçado nada respondia..

Vergill: - Não me lembro de ter dado ordens de me trazer visitas, Lucia..- a voz de Vergill parecia ressoar de todos os lugares daquela sala.. E aos poucos a imagem de Vergill se aproximava.. Vinha caminhando em linha reta, os cabelos aloirados e espetados a casaca num tom de azul marinho.. Os olhos tão azuis quanto os de Dante..Nas mãos pequenas tiras de couro que levavam ao pescoço da mulher loira que seguia próximo a ele
- O que acontece? Ganhou sua carta de alforria?.. - ele parava num outro pedaço de terra.. Os olhos num azul tão plácido que confundiria a mente de qualquer pessoa que o visse naquele momento.. E Dante mal podia acreditar no que seus olhos estavam lhe4 mostrando.. Seu irmão estava ali.. Diante de seus olhos.. E naquele momento sequer dava importância ao cheiro forte que vinha dele
- Família só nos visitam aos domingos, Dan.. - A voz era impessoal.. Por mais que ele expressasse um apelido de infância.,. Havia algo morto que brotava pelos finos lábios de Vergill..
- Quer ficar do meu lado não é irmão? - Vergill sorria enquanto a mão ia brandamente acariciar os cabelos da loira que tinha com ele..
- Mate-a então...

Lucia: Não suportou a pressão do local, o espectro que passou pelo seu corpo parecia ter sugado a pouca força que ainda tinha, e logo sentiu o corpo desabar sobre os próprios joelhos, buscando apoio com a palma das mãos ao chão, mantendo-se ali prostrada diante de Vergill, ouvindo as palavras dele quando a ter trago uma visita a ele, e nada fez ou disse, nem podia apenas se ajoelhou diante de seu Senhor, e seus olhos tudo que puderam ver foram seus pés a distancia e o pedido para que Dante a matasse, sussurrou quase a si mesma
- Não...

Trish: Finalmente aparecia a Dante, a jovem que acompanhava Vergill era realmente bela, dona de um rosto angelical, olhos serenos e verdes, contornados por uma lápis negro em um tom bem forte, nariz retilíneo e lábio suaves e finos, era quem recebia a maior atenção de Vergill em relação a suas escravas, Trish trajava-se como Vergill bem queria, usava uma calça de couro negra, colada ao corpo e cintura baixa, denotando um pouco do abdômen que ficava de fora, a pele bem morena aos pés, botas de salto alto negras, sobre o tronco estava um corpete negro de couro também, sem alças que fazia uma abertura entre os seios, deixando grande parte da curva destes para fora, os cabelos loiros estavam escorridos em mechas de comprimento desigual até a cintura, os cabelos eram na realidade castanhos claros com tons de mechas em um loiro claro, usava uma coleira de couro contra o pescoço de onde saia diversas tiras de couro que Vergill segurava, tinhas os pulsos envoltos em iguais tiras de couro que iam quase até os cotovelos apenas permitindo o movimento, os olhos verdes se focaram longo tempo sobre Dante, mas ela nada disse, e após a ordem de Vergill, Trish virou o rosto a ele, fitando-o nos olhos, as pupilas ficavam tremulas, e o rosto tombava-se em um pedido para que não matasse Lucia...

Vergill: Os olhos azuis de Vergill se mantinham atentos à cena.. E o sorriso de escárnio não deixou de surgir aos finos lábios quando viu a mulher ajoelhada.. * O que houve, Lucia? Perdeu as forças que te levaram para fora em busca de um algoz para mim? *ele puxava delicadamente as tiras de couro trazendo sua preciosa Trish para perto de si.. Abraçando-a delicadamente pela cintura delgada e descoberta.. Os frios olhos azuis se centraram nos verde esmeralda da loira diante de si.. Na forma pela qual ela lhe pedira que não matasse a outra.. E ele inclinou o rosto deixando o nariz tocar o pescoço de Trish por alguns segundos.. Para erguer o rosto novamente.. Encarando-a.. Levou uma das mãos ao rosto de Trish, acariciando-o
- Trish.. Minha bela Trish... Sabes que não resisto a um pedido seu não é? - a olhava e parecia mesmo ter certa brandura no olhar.. Certa doçura.. Respirou fundo voltando o rosto para Dante..
- Mas sempre tem uma primeira vez...- sorriu novamente com uma expressão naturalissima
- Então, irmão o que espera? Quer se unir a mim aqui.. Pelo sangue de Sparda, tem esse direito.. Mas terá que me provar estar realmente do meu lado.. Mate a vagabunda...


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*Esse é um jogo fictí­cio, elaborado para cultura e distração dos players.*